O preço do ouro consolidou os fortes ganhos do dia anterior. No contexto dos rumores sobre uma possível redução das taxas de juros pelo Federal Reserve ainda este ano, há uma tendência de curto prazo favorável aos compradores. Essas expectativas foram apoiadas por dados econômicos mais fracos dos EUA publicados na quinta-feira, reforçando ainda mais os sinais recentes de desaceleração econômica. Ao mesmo tempo, com um rompimento convincente da média móvel simples de 50 dias (SMA), os compradores são favorecidos, sugerindo que o caminho de menor resistência para o metal precioso está no lado positivo.

Além disso, a previsão moderada do Banco da Inglaterra aumentou a probabilidade de um corte nas taxas em agosto. A decisão do BCE de começar a reduzir as taxas de juros em junho e o segundo corte da taxa pelo Banco Nacional Suíço (SNB) em 2024, que aconteceu ontem, confirmam ainda mais a previsão de preço positivo de curto prazo para o ouro sem rendimento. Entretanto, o aumento dos rendimentos do Tesouro dos EUA e o sentimento geral de alta nos mercados de ações globais têm sido os principais fatores que impedem o crescimento do metal precioso. No entanto, pela segunda semana consecutiva, o par XAU/USD continua a mostrar crescimento.

De um ponto de vista técnico, o fechamento estável durante a noite, acima da SMA de 50 dias, pode ser visto como um novo estímulo para os compradores. Além disso, o impulso positivo renovado no Índice de Força Relativa (RSI) no gráfico diário reforça o potencial para um maior crescimento. Portanto, o próximo passo para testar a resistência em torno de US$ 2.388 é possível. Em última análise, o preço do ouro pode tentar recuperar o nível de US$ 2.400.

Por outro lado, a SMA de 50 dias, atualmente próxima à área de US$ 2.345, impede uma queda imediata para a área de US$ 2.336. Uma quebra convincente abaixo deste último e de US$ 2.325 poderia expor o nível redondo de US$ 2.300, seguido pelo suporte horizontal em US$ 2.285. Algumas vendas subsequentes poderiam criar uma base para retomar a recente retração do pico histórico atingido em maio, puxando o ouro ainda mais para a zona de US$ 2.250.