Para o par GBP/USD, a análise de onda permanece relativamente clara e, ao mesmo tempo, complexa. A formação de uma nova seção de tendência de queda está em andamento, cuja primeira onda assumiu uma forma muito prolongada. A segunda onda também se mostrou bastante extensa, fornecendo motivos para esperar a formação igualmente prolongada da terceira onda.

Atualmente, não estou totalmente convencido de que a formação da onda 2 ou b esteja completa. O recuo das cotações em relação aos picos atingidos é muito pequeno para considerá-lo um início garantido da onda 3 ou c. Embora a onda 2 ou b já tenha adquirido uma aparência de cinco ondas, ela continua corretiva e deve ser concluída em breve (ou talvez já tenha sido). No entanto, continuamos a observar a construção de novas ondas internas que, no momento, são muito difíceis de atribuir a qualquer onda específica de uma escala mais alta.

Os alvos para a redução do par dentro da presumida onda 3 ou c estão localizados abaixo do nível de 1,2039, correspondendo à mínima da onda 1 ou a. Infelizmente, a análise de ondas tende a ser complicada e nem sempre se alinha com os eventos do mercado. No momento, não abandono esse cenário de trabalho, mas é necessário continuar aguardando o momento em que o mercado estará pronto para vender a libra esterlina.

O mercado não encontra motivos para vender

Não houve alteração na taxa de câmbio do par GBP/USD nesta terça-feira. A sessão americana abriu recentemente, mas, mesmo com sua abertura, nada mudou. No início da sessão, foi divulgado um relatório sobre pedidos de bens duráveis, que decepcionou até mesmo os pessimistas mais fervorosos, mostrando um declínio muito maior nos volumes do que o esperado. No entanto, a demanda pelo dólar não diminuiu (para o que havia todos os motivos necessários), mas também não aumentou (para o que não havia motivos). O mercado continua estagnado, e só posso afirmar esse fato.

Durante a semana atual, haverá pouquíssimos motivos para o mercado operar mais ativamente. O histórico de notícias será bastante forte na segunda metade da semana na União Europeia (relatórios de inflação), mas no Reino Unido e nos EUA haverá poucos relatórios importantes. Com base nisso, espero que sejam observados movimentos lentos pelo menos até o final desta semana. E considerando quanto tempo a libra esteve entre os níveis de Fibonacci de 50,0% e 23,6%, é improvável que se presuma a conclusão do movimento lateral nesta semana. Talvez o mercado tenha decidido adiar as ações ativas até depois das reuniões de março do Banco da Inglaterra, do BCE e do Fed. Na segunda reunião deste ano, a probabilidade de um corte nas taxas em todos os três casos é extremamente pequena. Portanto, realmente não entendo o que exatamente os participantes do mercado estão esperando.

Conclusões:

O padrão de onda do par GBP/USD ainda sugere uma queda. No momento, estou considerando vender o par com alvos localizados abaixo do nível de 1,2039, porque a onda 2 ou b não pode durar para sempre, assim como o movimento lateral. Uma tentativa bem-sucedida de ultrapassar o nível de 1,2627 se tornou um sinal para vendas. No entanto, no momento, também posso destacar um novo movimento lateral com um limite inferior no nível de 1,2500. Esse nível é atualmente o limite para mim no declínio da libra esterlina. A onda 3 ou c da seção da tendência de queda ainda não começou.

Em uma escala de onda maior, o quadro é semelhante ao do par EUR/USD, mas ainda há algumas diferenças. A seção de tendência corretiva descendente continua sua formação, e sua segunda onda assumiu uma forma alongada - em 61,8% da primeira onda. Uma tentativa malsucedida de quebrar esse nível pode levar ao início da construção 3 ou c.